Top 5: Museus em Nova York

21/05/2012 - 16:21 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

B360 Insider entrou num mood arte e hoje é o dia dos TOP 5 museus de Nova York. Na lista, museus pequenos e menos conhecidos, além de duas maravilhas que ficam fora de Manhattan e são imperdíveis!

Dia: Beacon

Nos arredores de Nova York, o museu onde estão reunidas as maiores obras e instalações do acervo Dia Art Foundation. Numa antiga fábrica da Nabisco, trabalhos definitivos da cena contemporânea norte americana da arte das décadas de 1960 a 1970. O acervo inclui preciosidades de Walter de Maria, John Chamberlain, Dan Flavin, Bruce Nauman, Louise Bourgeois, Donald Judd, Fred Sandback, Imi Knobel,  Michael Heizer, Robert Irwin, On Kawara, Sol LeWitt, Agnes Martin, Robert Ryman, Gerhard Richter, Robert Smithson e  Lawrence Weiner. No inverno, aberto apenas de sexta a segunda-feira, das 11h às 16h.
Endereço: 3 Beekman Street, Beacon; fone +1 (845) 440 0100. Fechado às terças e quartas.

Como chegar:
Se optar por ir de carro, você vai levar aproximadamente uma hora e meia partindo de Nova York. Outra opção é ir de trem. Eles partem de hora em hora da Grand Central Station. Os trens e metrôs de NY não são nenhuma beleza, mas são rápidos e seguros. Além disso, Grand Central é linda e merece uma visita. Você vai se sentir no cenário de váááários filmes.

Storm King

Próximo ao Dia Beacon, aos pés do Hudson Valley, esconde-se um dos maiores e mais aclamados parques de esculturas do mundo. São mais de 100 peças de artistas comoCalder, Bourgeois, Bertoia, Yayoi Kusama, Richard Serra, Stoltz e grande elenco. Imperdível, ainda mais durante o verão
Endereço: 1 Museum Road; fone +1 (845) 534 3115Fechado às segundas e terças.

Como chegar:
O museu oferece, em parceria com a Coach USA, traslados para ir de ônibus, partindo de Port Authority Bus Terminal (42nd St. & 8th Ave). O trajeto leva mais ou menos 80 minutos. É possível ir de trem, partindo de Penn Station (também linda! Também vista em outros tantos filmes!) e chegando em Salisbury Mills, de onde se pega o taxi até Storm King, que fica a seis quilômetros dali.

Frick Collection

O Frick foi construído em uma época em que quase todos os prédios na Quinta Avenidaacima 59th Street eram mansões particulares, com alguns poucos clubes privados e um hotel. Em meio a essa riqueza, a residência de Henry Clay Frick era uma das mais opulentas, com jardins em frente à avenida e um pátio interior. A casa e a mobília já valem (e muito) a visita e, para completar, a coleção de arte inclui obras de Goya, El Greco, Rembrandt, Renoir, Velazquez, J. M. W. Turner, Jan Van Eyck, só para citar alguns.
Endereço: 1 East 70th Street; fone +1 (212) 288 0700. Fechado às segundas.

Neue Gallery

Localizado numa mansão de 1914, esse pequeno museu é dedicado a clássicos da arte germânica, da Alemanha e da Áustria, do final do século 19, início do 20. Reunidas ali, obras de Gustav Klimt, Egon Schiele, Oskar Kokoschka, Alfred Kubin, Richard Gerstl e grande elenco. A Neue Galerie tem o maior acervo de obras de Klimt e Schiele fora de Viena. O museu, como não poderia deixar de ser, tem uma livraria, uma ótima (e cara) loja de design e o charmoso Café Sabarsky, com uma culinária austríaca revisitada e toda sorte de doces enlouquecedores.
Endereço: 1048 Fifth Avenue; fone +1 (212) 628 6200. Fechado às terças e quartas.

New Museum

Fundado em 1977 por Marcia Tucker, o New Museum foi criado com o intuito de exibir artistas iniciantes que não encontravam espaço em outros museus. É um lugar destinado a novas ideias e é o único de Manhattan dedicado exclusivamente à arte contemporânea. As atuais instalações do museu foram inauguradas em 2007. O prédio – concebido como uma pilha de caixas retilíneas dinamicamente deslocadas fora do eixo – é ultramoderno e, por si só, uma obra de arte. O projeto (que já conquistou vários prêmios) é dos arquitetos Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa.  O New Museum mantém ainda um arquivo digital inacreditável, com mais de 6 mil imagens, publicações, programas e um banco de dados com mais de 3,7 mil artistas, curadores e instituições.

Endereço: 235 Bowery; fone +1 (212) 219 1222. Fechado às segundas e terças.

Pão Francês

09/05/2012 - 11:43 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Poucas coisas são tão unânimes quanto o pão. Você pode até conhecer quem não coma (vá entender), mas dificilmente conhece alguém que não goste. E, ao lado dos vinhos e dos queijos, os franceses se esmeram para fazer também um bom pão. Um francês em especial elevou a panificação a uma forma de arte. Trata-se de Christophe Vasseur.

Até os trinta anos, Monsieur Vasseur bateu cartão na indústria da moda, mas um belo dia, eis que ele abandonou o colarinho engomado e foi ser feliz (e fazer feliz) em meio a nuvens de farinha. Seu plano não era ser mais um padeiro, mas O padeiro e para isso ele resgatou receitas artesanais. Em 2008, a revista Gault & Millau deu aval a essa ambição e elegeu aDu Pain et Des Idées a melhor de Paris.

Para encontrar o lugar perfeito para abrir sua padoca, Christophe procurou por três anos, durante os quais foi aprendiz de JP Mathon, um dos maiores boulangers de todos os tempos em Paris. E no dia 22/02/02, a Du Pain et Des Idées pôs seus fornos para funcionar numa autêntica padaria de 1889, na esquina de rue Yves Toudic and rue de Marseille, no 10ème. Enquanto na maioria das boas boulangeries francesas uma baguete demora uma hora e meia para ficar pronta, aqui, são sete horas. A criação mais famosa da casa é o pain des amis, um pão de casca crocante com um quê de nozes na massa. Brioches, croissants e outras delícias em massa folhada completam o menu.

Se você for lá pela manhã, a fila pode ser desanimadora. Seja como for, em qualquer hora do dia, vale a visita. Além de tudo, o décor é de morrer de tão lindo! Ah! Alain Ducasse, com toda a sua constelação de estrelas Michelin, já se rendeu a Mr. Vasseur que é hoje o fornecedor exclusivo dos pães servidos no Plaza Athénée.

Du Pain et Des Idées: 34 rue Yves Toudic, Paris; fone +33 1 4240 44 52

Tempo de Hamptons

02/05/2012 - 11:16 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Está aberta a temporada no balneário mais achingly-trendy dos Estados Unidos. A poucos minutos de Nova York, praias particulares, celebs de Hollywood e aristocratas da Costa Leste celebram a mais perfeita tradução do sonho americano de transformar a vida real num programa de Martha Stewart.

Hamptons

Pela proximidade e frivolidade, pode-se dizer que os Hamptons são a versão navy de Manhattan, uma extensão praiana do estilo de vida do Upper East Side com direito a filiais solares das melhores lojas da Madison. Na última temporada, por exemplo, a Hermès ancorou por aquelas bandas sua primeira beach store dos Estados Unidos, com peças criadas exclusivamente para a temporada que se inicia agora e vai até a primeira semana setembro.

Bem, Hamptons só é plural no nome. De resto é singular e homogêneo, 100% wasp. Divide-se basicamente em East Hampton e Southampton. Outros vilarejos, de menor repercussão, como Bridgehampton e Sag Harbor, o destino dos famosos que odeiam aparecer, completam o mapa.

Aparentemente, East e South são distritos univitelinos e mantêm, apesar da invasão dos novos colunáveis, o mesmo glamour dos anos do café society, quando Babe Paley se resguardava em dias de party fatigue ou quando Jacqueline Kennedy, filha ilustre do balneário, fazia de lá seu porto seguro em dias de tempestade na Casa Branca.

Ultimamente, estabeleceu-se uma diferença tênue entre os dois vilarejos. Do lado sul, ficou a ala old money, habitué pioneira e proprietária das casas mais antigas da região. Está misturada aos daytrippers, turistas de pacote que chegam de ônibus e carros tamanho família, já que Southampton é a primeira parada para quem vem de Nova York por terra.

Logo adiante está East Hampton, onde sedentos de hype de todas as gerações se encontram com a turma do dinheiro novo: astros e estrelas de fitas blockbuster mais empresários e demais agregados do mundo corporativo. Dividem o mesmo campo de golfe e surgem, pelo ar e pelo mar, em helicópteros e hidraviões que disputam com pelicanos um lugar no céu. Na Main Street estão os melhores restôs, clubs e bares. Aglomerações na porta, área VIP com cercadinho, face control… oh, it’ so New York.

Com a invasão dos forasteiros, e a suave descaracterização do modus vivendi original dos Hamptons, muitos dos tradicionais freqüentadores deixaram para trás – e para os outros – o frenesi das praias do sul e do leste. Seguiram, de mala, baú e cesta de piquenique para a pontinha da pontinha de East Hampton, na (ainda) pacata Montauk. Point de Andy Warhol e Jackson Pollock no passado, a pequena vila é o talk of the summer e nesta temporada será tudo aquilo que sua amiga low profile deseja para suas férias longe do mailing society. Em Montauk ainda é possível comer, sem fila de espera e sem valets, o legítimo “clam”, uma espécie de mexilhão, com crepe de lagosta e milho “on the cob”. Peça como se conhecesse o prato há gerações.

HOT TIPS

Quando ir:

De julho à primeira semana de setembro. Fora de temporada, Hamptons é tão animada e colorida quanto uma praia belga.

Como chegar:

A partir de Nova York, alugue um carro ou vá de jatinho (há aeroporto em East Hampton), helicóptero ou hidravião, que parte da 23rd.

Onde ficar

American Hotel, em Sag Harbour; Sunset Beach Hotel, em Shelter Island, e Hunting Inn, o melhor dos Hamptons.  Mas ainda acho que a melhor maneira de se hospedar nos Hamptons é alugando uma casa. Allan M Schneider é considerado o melhor private broker da região. Uma dica: não alugue com muita antecedência, deixe para fechar negócio em julho, quando os proprietários que não fizeram negócio ficam em pânico e fecham acordo por valores bem mais simpáticos.

Em Montauk, corra para o Surfe Lodge. Chegando lá, vá ao The Den, o lugar perfeito para um drink relax com os amigos. O hotel tem spa, aulas de ioga e a butique do designer Tracey Feith.

Onde comer:

Faça reserva. De preferência, com meses de antecedência. O restaurante do Sunset Beach Hotel, em Shelter Island, é o lugar para quem quer não só comer, mas ver e ser visto. Para os não-hóspedes, um aviso: certifique-se a que horas parte o último ferry para o continente.

O Della Femina’s, no East Hampton, só aceita reservas por indicação. Se não conseguir, tente a porta ao lado, o Nick & Toni’s, um “low-key” onde é servido o melhor T-bone da região.

Para quem prefere cozinhar em casa, há ótimas opções de mercadinhos orgânicos, delis e “portinhas”, onde se pode pedir comida para viagem, como o Hamptons Food Market. Procure os pães maravilhosos de Jeff’s Fancy Produce e as lagostas frescas de Tony Minardi.

Para comer em casa: caranguejos e lagostas na brasa da Loaves and Fishes, em Sagaponack. Em Barefoot Contessa, no East Hampton, ótimas massas e molhos caseiros.

Na praia: as melhores praias dos Hamptons são particulares. E para ir até elas é preciso ganhar dos moradores um “parking sticker”, uma espécie de passe livre que vai conduzir você ao paraíso. Georgica Beach é a pedida, mas se você não conseguir seu ticket vá para as praias de Water Mill e Bridgehampton: são menos chiques, mas pelo menos não estão na rota dos day-trippers.

Compras:

A Lucca & Co é a quintessência do décor americano, com clássicos da Ralph Lauren Home e móveis garimpados na Escandinávia.

A Calypso, loja que nasceu em St Barths, repete o hype nos Hamptons com marcas adoradas pelas fashion freaks. De olho nas famosas sandálias de Sigerson Morrison – marca registrada do balneário.

Top 5 Restaurantes em Londres

05/04/2012 - 11:59 | Por: Circolare

 

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

It’s London, babe! Destino sempre medalha de ouro no nosso radar, ano olímpico ou não. Mas com as olimpíadas ali na esquina e os próximos vôos para Londres com reservas testando seu fôlego de atleta, resolvemos apressar nossos Top 5 Restaurantes da capital inglesa.  Dicas quentes para anotar na agenda e não perder jamais.

Para dar a largada, aposte no The Wolseley, ótimo endereço para café da manhã e almoço. Concorridíssimas as mesas a partir das dez da manhã – chegar depois das onze é fila de espera na certa. Tentações: eggs benedict com molho holandês, ovos de pato fritos com bacon de Ayrshire e crepe com maple syrup. É, porque às vezes a simplicidade continental reina sobre o english breakfast.

The Wolseley: 160, Piccadilly W1J 9EB fone +44 020 7499 6996

St.John é boa pedida tanto para o almoço quanto para o jantar. Comidinhas de balcão ou super refeição (pense hardcore English lamb for four), você decide. Mix de bar e restaurante, com sample menu criativo e atmosfera acolhedora. Não deixe de provar os pães, feitos ali mesmo, e as entradinhas trash chic como ‘Chitterlings & Dandelion’. Prove e depois pergunte o que é – ou você toparia comer tripas de porco com dentes de leão de maneira consentida?

‘Chitterlings & Dandelion’ no St. John’s: 26, St.John Street EC1M 4AY fone +4 020 3301 8069

Em dias de mood mais leve, vá de Scott’s. O restô oferece os melhores peixes e frutos do mar de Londres, com a chancela do grupo de restauranteurs que mudou a rotina gastronômica da cidade. Além do Scott’s, a turma está a frente do Le Caprice, Daphne’s e do protocolar The Ivy. Aqui, a cena é mais easy e nem por isso menos elegante.  Stella McCartney frequenta. Também é uma boa opção para jantar.

Scott’s é a meca da Seafood: 20, Mount Street W1K 2HE fone +44 020 7474 6461

Viajante é “the” place to be. Tudo aqui é hip: o chef português Nuno Mendes, a localização, o décor mezzo-nórdico, mezzo Tate Modern. Do ambiente ao menu, passando pelo humor do chef, que costuma ele mesmo servir as mesas, é leve e divertido. É bem diferente de qualquer outro endereço in town.  O que pedir? Peça pelo número (McDonald’s style): três, seis, nove ou doze pratos. Atenção: nem a comida – maravilhosa! – nem a conta – salgada! – tem a ver com um Mc Lanche Feliz.

Nuno Mendes, o chef do Viajante: Patriot Square, E2 9NF fone +44 020 7871 0461

E fica combinado que ir à Londres e não comer Fish and Chips é quase uma heresia. Por isso, conheça o J. Sheekey. Um verdadeiro templo de adoração ao fish and chips, endereço quase secreto de ingleses que não ligam a mínima para protocolos. A vibe aqui é roots, simples e direto. Nada de inventar moda, vá direto ao ponto. Peixe frito com batata frita mesmo. E lots of vinegar, claro. Fica perto de Covent Garden e dos teatros do West End, bem na vista dos turistas. Mas ainda está incólume.

J. Sheekey: 28-32 Saint Martin’s Court WC2N 4AL fone +44 020 7240 2565

Top 5 SPA’s

27/03/2012 - 11:48 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Já começou a planejar sua próxima viagem, mas só de imaginar o quilinhos extras que sempre vêm na mala e, muito pior!, na cintura, quer desistir? E se o destino aliar boa comida – para o corpo e para alma – paisagens de tirar o fôlego, terapias de beleza (das mais tradicionais às über-hightech)? A máxima mens sana in corpore sano nunca fez tanto sentido quanto nesse século XXI. Então: corpo, mente, espírito, alma, chame como quiser, equilíbrio é a palavra chave. E para se ver livre do que faz mal, sem sofrimento, angústia ou tortura, vale tudo, de terapias com vinho a noites no deserto, de esportes radicais a alimentação macrobiótica. O importante é escolher o menu/roteiro/filosofia que mais combina com você. Pensando nisso, na nova seção Top 5, nossos spas prediletos. Um em cada canto do globo, todos com tratamentos-delícia feitos sob medida para levar você ao nirvana.

Ananda Spa no Himalaia

A poucos minutos de Rishikesh, berço do yoga e do interesse dos Beatles por meditação transcedental, o Ananda acaba de ser eleito o melhor do mundo pelos leitores da Condenast. O Spa fica num antigo palácio. Seu programa inclui yoga e massagens – Ayurveda e Vedanta –, tem aulas ao ar livre com vista para o Himalaia e eleva a mente enquanto trabalha o corpo.

COMO Shambhala Estate

Há unidades em Londres, nas Maldivas, em Turks & Caicos e no Butão, mas a nossa predileta fica em Bali. Aqui, o aproach é holístico e espiritual. A yoga também tem lugar de destaque. Terapias com águas termais e até uma cerimônia de purificação no templo das águas estão no cardápio. E como você não vai querer sair de lá, há uma linha de produtos Shambala at Home, com os mesmo princípios naturais usados no spa.

SHA Wellness Clinic

Em Alicante, na Espanha, o Sha é um dos mais renomados spas medicinais na Europa. O plano aqui é atingir equilíbrio físico e mental através de um mix de filosofias orientais e técnicas ocidentais modernérrimas. Se você quer se livrar de problemas mundanos, como a celulite, por exemplo, esse é o seu lugar no planeta.

The Caudalie Vinothérapie Spa

Vinho faz bem para tudo nessa vida. O Vinothérapie Spa fica nos vinhedos de Château Smith Haut Lafitte em Les Sources de Caudalie, na região de Bordeaux. Aqui você vai se banhar em vinho tinto, ser massageada com uvas frescas e enrolada em mel e vinho. Sedutor, para dizer o mínimo! Cleópatra aprovaria.

Amangiri

Baseados nos preceitos Navajo, os tratamentos do spa (encravado no coração do deserto de Utah) foram desenvolvidos para aguçar os sentidos, a consciência corporal e re-conectar os hóspedes ao meio ambiente. E, se você se perder de amores pelas montanhas desse deserto, dá para adquirir dentro de Amangiri, uma vila  para chamar de sua.

Insider

13/03/2012 - 17:30 | Por: Circolare

Sabe aquela viagem dos sonhos, com hoteis, restaurantes e lugares incríveis? Agora ficou mais fácil de você planejar o roteiro.

Chris Bicalho, que tem uma agência especializada em viagens de luxo, agora está com um blog só de dicas de viagens, o B360 insider. Vale conferir.

Imagem: Reprodução

Uma noite no Museu

04/03/2012 - 11:35 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Benesse

Ou duas, ou três, quanto mais noites melhor. Invenção dos japoneses, eles, que largaram na frente na era do pós-luxo (tempos de amar e desejar o que não pode ser fabricado em série por fábricas chinesas), agora fazem reverência a um projeto ‘maxi minimalista’ que mistura três conceitos em um só. Projeto do arquiteto Tadao Ando, o hotel-museu-galeria Benesse Art Site fica (bem) escondida na ilha de Naoshima, a três horas de Tóquio, a um passo do céu, perto  do que a gente entende como zen.

Benesse

Benesse

A missão de integrar arte e arquitetura à paisagem é de uma contemporaneidade assustadora. Aqui, a não-arquitetura de Ando emociona por nos livrar de um impacto visual brutalista e surpreende pelas formas precisas e sem uma viga além do necessário. O espaço é neutro, neutro como manda a cartilha nipônica – na verdade, ele funciona apenas como um apoio ausente de cores para que elas, as obras de arte espalhadas pelos jardins e salões, possam sobressair em grau máximo.

Benesse

Benesse

Benesse

O acervo permanente é feito com trabalhos de site-especific, assinados por artistas que lá ficaram hospedados e que deixaram suas marcas pela ilha, no local escolhido pelos próprios. Tem intervenções de Sol LeWitt, Thomas Ruff e Jennifer Barteltt + Yayoi Kusama (a dama das bolinhas), que instalou a sua grande abóbora num píer, e Cai Guo-Qiang, criador de um parque de banho rodeado por pedras esculturais com formas de bichos – isso depende da viagem de cada um.

Benesse

Benesse

Benesse

E por dentro, um conjunto de salões de exposição faz as vezes de lobby. Telas expostas nas paredes escondem portas que revelam quartos simples, apenas 10, sem exuberâncias mobiliárias ou, ironia deste destino, qualquer obra de arte no pedaço. A única exceção fica por conta de um anexo, batizado de oval, onde repousam maravilhas de Keith Haring, Richard Long e novos talentos do atual cenário artsy do Oriente. Must go imediato, antes que os chineses copiem…

Playas de Central

10/02/2012 - 15:33 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Caribe

Nesse verão, que tal fazermos algo de diferente e tomar nossos bons drinks em outra praia, longe do lugar-comum para não entrar no senso comum? Nada contra as princesinhas do mar Punta, Trancoso, Búzios e St.Barths, mas sugiro virarmos o timão em outra direção, menos high end e mais low profile.

Caribe

Terra à vista, mar a perder de vista, visual de capa de revista. Bienvenidos ao lado caribenho da América Central, pico tão pouco visitado por nós, brasileiros, e que merece demais um minuto da nossa atenção. E sabe por que?  A vida por lá segue calma, mas sempre há um barulhinho bom por perto quando a ideia é aumentar o ritmo – afinal, corre ali sangue espanhol e, você sabe, onde se fala espanhol se baila até o sol nascer.

Há tempo e espaço para silêncio, para mergulhar a sós, surfar, para não ver ninguém e para ser visto também. Tem para mim, para você, para crianças e casais apaixonados. Sim, hay para todos! Quer saber onde? Andale, andale, antes que os piratas cheguem. Aviso: a vibe por aqui é roots, ok?

Bocas del Toro

Onde: Bocas del Toro, Panamá. Hot spot: ilhas de Bastimentos e Carenero. O que fazer: surf.

Puerto Viejo de Talamanca, Costa Rica

Onde: Puerto Viejo de Talamanca, Costa Rica. Hot spot: Punta Uva. O que fazer: surf e mergulho.

Bay Islands, Honduras

Onde: Bay Islands, Honduras. Hot spot: ilhas de Útila e Guanaja. O que fazer: snorkel e stand up.

Islas del Maíz, Nicarágua

Onde: Islas del Maíz, Nicarágua. Hot spot: ilha de Little Corn. O que fazer: nadar e comer os melhores frutos do mar da região. O festival de caranguejo é programa obrigatório.

Toscana, questão de tempo

02/02/2012 - 14:26 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Toscana

Todos os caminhos levam a Roma – e metade deles passa pela Toscana. É cada estradinha que corta o pedaço… fácil de se perder e se deixar levar pelo calor da hora. Andare via pela estrada afora, nem um minuto a mais naquela cidade que damos por visto em uma tarde – pode parecer eternidade. Timing é tudo na vida, certo? Planejamos um roteiro na medida para você não perder seu precioso tempo com o que não importa. Andiamo via!

Firenze

E mais: traçamos dia, hora, local e razão para fazer valer ao máximo sua temporada em solo toscano: villas, vinícolas, castelos, montes e igrejas. A partir de Firenze, com posto avançado em Siena, nosso passo a passo de como chegar, até quando ficar, comer e beber, comprar, o que ver e onde comer. Times is money. Ah, sim, pé na estrada sempre pela manhã. Para aproveitar o dia, a luz, a vida… São 390 quilômetros de estrada no total, bem divididos em uma semana para você ir parando de villa em villa, vinícolas, castelos, montes e igrejas. Demais!

San Gimignano

Volterra

ROTA 1: Firenze – San Gimignano – Volterra – Monteriggioni – Siena. Percurso total: 144 quilômetros

San Gimignano

O que ver: o centro histórico, medieval total, com suas torres do século 16. Cenário do delicioso “Chá com Mussolini”, de Franco Zeffireli.

Quanto tempo na cidade: duas horinhas e pronto. Aperte os cintos e seguimos viagem.

Volterra

O que ver: antes de qualquer coisa, a vista em si. Do alto do Vale Cecina tem-se o mais incrível panorama da Toscana, com seus vilarejos etruscos e romanos + influências renascentistas por todos os lados. Imperdível uma visita à Pinacoteca e ao Museu de Arte Sacra.

Quanto tempo: duas horas + almoço sem pressa. Onde comer: Sala Dioniso. Cozinha toscana. Só orgânicos! (Via Porta all’Arco 19; fone +39 0588 81531). Para espresso + gelatto de sobremesa: L’Incontro (Via Matteotti 18; fone +39 0588 80500).

Monteriggioni

Com menos de oito mil habitantes, Monteriggioni passaria despercebida, não fosse o fato de ser totalmente fortificada até hoje. No alto de uma montanha, ao norte de Siena, o vilarejo ainda conserva as fortificações construídas no século XIII e descritas por Dante Alighieri em sua “Divina Comédia”.

Quanto tempo: uma hora.

Siena

ROTA 2: Siena – Montalcino – Pienza – Montepulciano – Siena. Percurso total: 147 quilômetros

Montalcino

O que ver: aquela ideia de Toscana que povoa nosso imaginário, sabe? Casinhas terracota, de tijolos, campos com fenos redondos, ciprestes margeando as estradas e, sim, vinícolas. Muitas delas! Todas no alto das colinas, de onde se tem incrível panorama dos vinhedos de Asso, Arbia e Ombrone. In loco, obrigatório degustar safras vencedoras de Brunello e Rosso di Montalcino. Se você estiver no volante, esqueça. Deixe para beber quando voltar a Siena. E antes de ir embora, visite a abadia de Sant’Antimo, construída no século 9 e joia maior do estilo romanesco.

Quanto tempo: a tarde toda. Almoce por lá.

Onde comer: Taverna dei Barbi. Típico restaurante com pratos elaborados só com produtos da fazenda dos donos. Fresquíssimo, tudo delicioso (Localita Podernovi 170; fone + 39 0577 841 111). Para degustação de vinhos: Enoteca La Fortezza. Para acompanhar seu Brunello, experimente o salame de javali e o pecorino feito ali mesmo.

Se não der tempo de visitar todos os vinhedos da região, procure pelos rótulos aqui que eles as enviam para o seu hotel (Piazzale Fortezza; fone +39 0577 849 211).

Pienza

O que ver: a praça principal e o Duomo do vilarejo. Projetada a pedido do Papa Pio II, em 1460, sem dúvida uma das mais lindas construções renascentistas da Itália.

Quanto tempo na cidade: duas horas. Antes de partir, paradinha obrigatória na Osteria Sette di Vino para experimentar um sem-fim de variações do queijo pecorino. (Piazza di Spagna; fone +39 0578 749 092. Não abre as quartas)

Montepulciano

O que ver: as centenas de palazzo renascentistas e as igrejas da Piazza Grande e, ecco!, as vinícolas da cidade. Não vá embora sem antes degustar o festejadíssimo Vino Nobile di Montepulciano.

Toscana

San Gimignano

OTA 3: Siena – Chianti – Firenze. Percurso total: 99 quilômetros

O que ver: que tal retornar a Firenze pelo mais incrível roteiro de vinhos da Itália? As cidades que compreendem a Liga di Chianti guardam até hoje maravilhas da Idade Média, caminhos e túneis construídos no século 15 que levam aos vilarejos de Gaiole, Radda, Castellina e Greve. A estrada é um capítulo à parte, um vista de tirar o fôlego com vales repletos de videiras e oliveiras. As fattorieprodutoras do Chianti geralmente estão abertas a visitação e vendas. Algumas oferecem até hospedagem.

Parada estratégica: Castellina in Chianti. Perca-se pela Via Ferruccio e, sem culpa, se jogue nas cantinas especializadas em presuntos, salames e queijos. Os pecorinos são o carro-chefe, palmas para o pecorino al tartufo . A praça da igreja San Salvatore é a entrada de um dos pontos altos da cidade: a Via delle Volte, um túnel de pedra, entre os muros que protegem a cidade e o centro, onde há lojas, galerias e restaurantes.

Quanto tempo: três horas + almoço. Onde comer: Antica Trattoria La Torre (Piazza Del Comune; fone +39 0577 740 236). Prove: ravioli de ricota fresca e espinafre com tartufo negro. Simples e reconfortante.

Pra lá de Marrakech

28/01/2012 - 10:11 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Marrakech

Além da Medina existe um lugar. Um, não: dois. Que até pouco tempo atrás passavam longe do roteiro de viagem em solo marroquino. Acostumados ao exótique perfumado do souk e da praça Djemaa El Fna, os bons e velhos habituês da cidade vermelha resolveram ‘pular’ o muro e descobrir o que há de bom por trás da área fortificada.

Encontraram as pérolas de HivernageRoute d’Amizmiz, distritos da nova Marrakech que hoje se orgulham de oferecer alguns dos melhores hotéis do Alto Atlas, mais low-key que os nababescos La Mamounia e Royal Monceau (nos domínios da cidade murada) e nem por isso menos capazes de nos proporcionar mil e uma noites de hospitalidade árabe comme Il faut. Foram tantas inaugurações de glittering hotels por lá que a região já foi batizada de Mayfair – numa franca alusão ao frenesi hoteleiro do bairro londrino.

Four Seasons

Portas recém-abertas, o Pearl (foto abaixo, com interior design de Jacques Garcia) e o Four Seasons (foto acima) já mudaram totalmente a cena de Hivernage, desde já destino #1 de nice guys, good girls e cool gays do mundo todo. Aquela liga que a gente conhece e adora…

Pearl

Mais adiante, outra boa nova, a caminho do countryside magrebino. Route d’Amizmiz é reduto dos party-fatigue de Marrakech, da turma que resolveu tomar o rumo da montanha em busca de paz e sossego. A cena é quase bucólica, dèmi berbere, cenário perfeito para uma temporada relax.

Sirayane

Dica? A incrível infra do Sirayane (foto), mix de hotel e spa, versão post-modern de kasbah, discretíssimo para quem pensa em relax antes de cogitar um botox. Por aqui, nada de agito. É para não ver e nem ser vista, ok? Para quem deseja mais pilates que quilates.