Circolare

A gente já sabe que José de Abreu, a Dilma e o Lula não gostaram da nova série da Netflix, “O Mecanismo” mas, no meio dessa polêmica toda que envolve a produção de José Padilha, a gente ficou pensando qual seria a opinião do responsável por comandar o julgamento em primeira instância da Operação Lava Jato, o juiz Sérgio Moro, sobre o seriado.

Ele falou sobre a série no programa “Roda Viva” da TV Cultura e também sobre o filme “Polícia Federal – A Lei é Para Todos”. Ele pontuou que ambas as produções não “retratam propriamente a realidade”, mas que possuem seu valor se “servirem para chamar a atenção das pessoas” para o problema da corrupção.

“Existe uma série de liberdades criativas que são tomadas, então nem a série, nem o filme retratam propriamente a realidade. Agora, existem muitos pontos comuns. […] Acho que essas produções culturais têm o seu valor, talvez não tanto com o objetivo de reconstrução histórica […]. Mas é importante para informar […]. Ambos revelam que a corrupção é um problema muito grave entre nós e que há uma dificuldade institucional do enfrentamento deste problema. Se ambos […] servirem pra chamar a atenção das pessoas para esses problemas, eu acho que elas já fazem um grande papel”, disse.

Gisele Bundchen pode morar fora há muitos anos mas não deixa de saber e se informar da situação política do Brasil.

Segundo a revista Veja São Paulo, assim que Gisele Bündchen ficou sabendo que Sérgio Moro iria fazer uma palestra em Harvard, Boston, em abril, pertinho de sua casa, tratou de convidar o juiz para um encontro.

Moro não pensou duas vezes e resolveu aceitar o ilustre convite de sua conterrânea brasileira. O encontro teve duração de cerca de uma hora e também contou com a presença de Tom Brady.

De acordo com a reportagem da revista, Gisele parabenizou o juiz por conduzir tão bem a Operação Lava-Jato. O trio também conversou sobre esporte e Moro revelou que assiste a algumas partidas do “Patriots”, time de futebol americano que Tom Brady é a grande estrela.

Dilma Roussef, Sérgio Moro, Marina Silva, Gilberto Gil, Fernando Haddad, Nizan Guanaes e o fundador da Azul, David Neeklman juntos. Como assim?

Todos deverão participar, no próximo final de semana, da principal conferência sobre o Brasil nos Estados Unidos, a “Brazil Conference at Harvard and MIT”, uma iniciativa de estudantes brasileiros das duas instituições, em Cambridge, Massachusetts.

“No Brasil, a direita e a esquerda simplesmente não conversam. As pessoas só compartilham o que já acreditam. Entendemos isso como falta de diálogo entre ideais diferentes e esse é o maior problema da polarização. A ideia da conferência é ajudar as pessoas a desmistificarem o polo oposto”, disse à BBC Brasil o pesquisador David Pares, um dos presidentes da Brazil Conference.

Será que vai ter “treta”?

O veterano do telejornalismo, Lucas Mendes, um dos apresentadores do programa “Manhattan Connection”, revelou no programa desse domingo que nunca tinha aplaudido ninguém de pé. Mas, tudo tem a sua primeira vez.

Na semana passada, o juiz Sergio Moro participou de um seminário sobre corrupção na Universidade Columbia. “Aplaudi de pé. Nunca tinha aplaudido de pé nenhuma autoridade, só o Obama, pela televisão”, contou.

Lucas e seu colega de bancada, Caio Blinder, tiveram um encontro reservado com o juiz paranaense a convite do sociólogo brasileiro Marcos Troyjo, diretor do BRICLab, centro de estudos sobre Brasil, Rússia, Índia e China da Columbia.

“Nós participamos de um café íntimo, antes da apresentação dele. Fomos convidados para um petit comité. O homem é acima do bem e do mal. O cara chega de táxi, com uma mala, sem assessor, sem segurança”, narrou o apresentador da GloboNews.

Com o semblante sério, na maioria das vezes, o juiz federal Sergio Moro entrou na brincadeira e apareceu com a camiseta “In Moro we Trust”, do estilista Sergio K. A frase da peça foi “adaptada” para “In Ro I Trust” ,referindo-se à sua mulher, Rosangela. A foto foi postada nas redes sociais da esposa.

Sergio K. sabia que o juiz tinha o artigo no armário. “A Rosangela entrou em contato comigo pelo Facebook em fevereiro deste ano”, conta Sergio K. “Ela disse que gostaria de receber uma camiseta, pois tinha visto a repercussão. Então, mandei pra ela, para o juiz e para seus filhos.”

O juiz federal Sergio Moro participou na noite dessa terça-feira (26) do jantar de gala em Nova York, promovido todos os anos pela revista americana “Time” para homenagear as 100 pessoas mais influentes do mundo.

A jornalistas da TV Globo, ele afirmou que a “Operação Lava Jato não é seriado de TV, que tem que ter capítulo toda semana”, ao ser questionado sobre se as investigações estavam paralisadas nas últimas semanas.

“Sergio Moro é apenas um juiz, mas de um processo envolvendo um escândalo de corrupção tão grande que poder derrubar um presidente e talvez mudar a cultura de corrupção que há muito tem prejudicado o progresso de seu país”, escreve a publicação sobre o magistrado, na edição da revista.

Sergio Moro já se tornou bem conhecido por aqui e o nome dele não sai da boca dos brasileiros mas, quem diria que o juiz teria reconhecimento no mundo todo, ficando até na frente de Bono Vox em um ranking.

Moro, que conduz a operação Lava Jato, é considerado pela revista norte-americana “Fortune” o 13º líder mais importante do mundo em uma lista com 50 nomes, que inclui Angela Merkel, Papa Francisco e Tim Cook.

Merecido!

Depois de mandar Lula para a delegacia e condenar Marcelo Odebrecht a 19 anos de cadeia, o juiz federal Sergio Moro foi aplaudido ao chegar a um restaurante no bairro Cabral, em Curitiba, nessa terça-feira (8).

Moro, que já foi aplaudido em um shopping center e em outros em restaurantes, sempre diz que o trabalho na Lava Jato “não é o de uma pessoa só” e que “o juiz é só um elemento dentro de um contexto maior”.

Homenageado com uma “medalha do mérito legislativo”, oferecida pela Câmara e que seria entregue em sessão solene na quarta-feira (18), o juiz federal Sérgio Moro, não quis, digamos assim, recusou o “presente” e disse educadamente que está muito ocupado.

“Devido à agenda atribulada e aos compromissos prementes relacionados à condução dos processos atinentes à assim denominada Operação Lava Jato, inclusive com acusados presos, informo que não tenho condições de comparecer à Câmara para receber a medalha na data sugerida.”

Outro ponto, mesmo sem mencionar nomes, é o deputado Eduardo Cunha, enrolado no escândalo da Petrobrás, que presidirá a solenidade e entregará as medalhas. Moro, pelo jeito, prefere não “se misturar”.

“…No presente momento, havendo parlamentares federais denunciados em decorrência da Operação Lava Jato, também não me sentiria confortável em receber o aludido prêmio, o que poderia ser mal interpretado ou gerar constrangimentos desnecessários.”

Sérgio Moro participou do painel “Corrupção, Moral e Ética”, parte de seminário realizado em São Paulo pela revista “The Economist” e, ao chegar no local, foi aplaudido de pé pela plateia, formada  em sua maioria por empresários.

Questionado se as investigações estavam perto do fim, respondeu: “Gostaria, até porque, pessoalmente, estou um pouco cansado, mas não depende de mim”.

Se Moro pensa em entrar para a política? “Não tenho nenhuma pretensão política e não está no meu horizonte. Seria problemático, porque meu trabalho [como juiz] seria questionado ao ingressar na vida partidária. Falo muito francamente”, afirmou.