Circolare

A revista norte-americana “Time” incluiu o presidente eleito Jair Bolsonaro em uma enquete que vai decidir quem é a personalidade do ano, que estampa a tradicional capa da edição de dezembro da publicação.

Na votação, o brasileiro disputa com outros 54 nomes, entre eles os presidentes Donald Trump (EUA) e Xi Jinping (China), o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, o fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos, os cantor Kanye West, a duquesa Meghan Markle e os mergulhadores tailandeses que resgataram um grupo de meninos em uma caverna da Tailândia, em julho.

A revista norte-americana Time foi vendida por 190 milhões de dólares (cerca de 790 milhões reais) para o casal Marc e Lynne Benioff, cofundadores da empresa de tecnologia Salesforce, pioneira em computação em nuvem.

Marc e Lynne adquiriu a Time por interesse pessoal. Em um comunicado, eles disseram que “a família não se envolverá com o cotidiano ou decisões jornalísticas da revista, que continuarão a ser lideradas pela atual equipe executiva da Time”.

A Time tinha sido adquirida pelo grupo Meredith em janeiro, por 2,8 bilhões de dólares. Meses depois, o grupo anunciou o plano de vender as marcas Time, Sports Illustrated, Fortune e Money para se concentrar em marcas que atendem ao público feminino.

A “Personalidade do Ano” da Revista “Time” não é uma pessoa, e sim uma hashtag. Como assim?

O movimento das mulheres que denunciaram o assédio sexual, conhecido como #MeToo, foi escolhido “personalidade do ano 2017” pela publicação norte-americana.

Na capa principal estão cinco mulheres que simbolizam a campanha: a atriz Ashley Judd, a cantora Taylor Swift, a lavradora Isabel Pascual (pseudônimo), a lobista Adama Iwu e a ex-engenheira do Uber Susan Fowler.

“Esta é a mudança social mais rápida que vimos em décadas, e começou com atos individuais de coragem por centenas de mulheres – e também alguns homens – que se apresentaram para contar suas próprias histórias”, afirmou o editor-chefe da revista, Edward Felsenthal.

Dona das revistas People, Sports Illustrated e Fortune, entre outras, o Grupo Time foi vendido por 2,8 bilhões de dólares para o grupo de mídia Meredith.

A maior parte da transação será paga em dinheiro pelos irmãos bilionários Charles and David Koch, que comandam um império industrial, incluindo a fabricante de copos Dixie e a marca Lycra.

Dona de títulos como Better Homes & Gardens, a Meredith Corporate, com a compra, terá uma audiência de 135 milhões de leitores e venderão quase 60 milhões de assinaturas de revistas de celebridades, alimentos, estilo de vida, notícias e esportes, criação de filhos, moda e luxo.

Selena Gomez está em um projeto da revista “Time” sobre as 45 mulheres que estão mudando o mundo, sendo inovadoras no que fazem. Além da cantora, nomes como Oprah Winfrey, Ellen DeGeneres e Aretha Franklin também aparecem na capa da revista, que foi publicada hoje, dia 7 de setembro.

A revista retrata o início da carreira da cantora com o público infantil até os dias de hoje. Considerada uma “tastemaker” que significa “fabrica de sabores”, ela está praticamente dominando o mundo e as redes sociais.

O projeto ganhará um livro reunindo as histórias e visões de todas essas mulheres “que estão mudando o mundo”.

O juiz federal Sergio Moro participou na noite dessa terça-feira (26) do jantar de gala em Nova York, promovido todos os anos pela revista americana “Time” para homenagear as 100 pessoas mais influentes do mundo.

A jornalistas da TV Globo, ele afirmou que a “Operação Lava Jato não é seriado de TV, que tem que ter capítulo toda semana”, ao ser questionado sobre se as investigações estavam paralisadas nas últimas semanas.

“Sergio Moro é apenas um juiz, mas de um processo envolvendo um escândalo de corrupção tão grande que poder derrubar um presidente e talvez mudar a cultura de corrupção que há muito tem prejudicado o progresso de seu país”, escreve a publicação sobre o magistrado, na edição da revista.

O juiz federal Sérgio Moro aparece na lista das “100 pessoas mais influentes” da revista americana “Time” Ele está na categoria “Líderes”, ao lado de nomes como Barack Obama, François Hollande, Angela Merkel, Vladimir Putin e Kim Jong Un.

Segundo o texto que descreve o juiz, ele é chamado de “SuperMoro” e tem o nome cantado nas ruas “como se fosse uma estrela de futebol”. “Mas Sergio Moro é apenas um juiz, embora um que trabalhe num escândalo de corrupção tão grande que poderia derrubar uma presidente — e talvez mudar uma cultura de corrupção que há muito tem prejudicado o progresso de seu país.”

Vale lembrar que Moro foi eleito pela revista “Fortune” o 13 líder mais influente para transformar o mundo.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, foi eleita a pessoa do ano de 2015 pela revista norte-americana “Time”.

“Por pedir mais de seu país que a maioria dos políticos ousariam, por se manter firme contra a tirania e por proporcionar liderança moral em um mundo em que isso está em falta, Angela Merkel é a Personalidade do Ano da Time”, escreveu a editora Nancy Gibbs.

Em seguida estão Abu Bakr Al-Baghadadim, líder do grupo jihadista Estado Islâmico e Donald Trump, pré-candidato republicano à presidência dos EUA.