How to Change a Kid's Stupid Name After He or She is BornUm novo e controverso mercado vem ganhando força no Vale do Silício: o de testes genéticos para seleção de embriões com potencial de alto QI.

Startups como Nucleus Genomics e Herasight oferecem serviços de polygenic embryo screening (PES) que, por valores entre US$ 6 mil e US$ 50 mil (de R$ 33 mil a R$ 275 mil), prometem prever traços como inteligência, altura e riscos para doenças como diabetes e câncer.

A prática atrai executivos de tecnologia e investidores, incluindo nomes ligados a Elon Musk, que já manifestou entusiasmo pelo tema. Em eventos privados, como um jantar em Austin liderado por Noor Siddiqui, fundadora de uma dessas empresas, o discurso é de usar algoritmos e análise genômica para “otimizar” futuros filhos e erradicar doenças.

Críticos, no entanto, levantam preocupações éticas, questionando a precisão dos testes, a falta de regulamentação e o risco de que apenas os mais ricos possam acessar a tecnologia. “É um enredo perfeito de ficção científica: os ricos criam uma casta geneticamente superior e o resto fica para trás”, alerta Hank Greely, professor de Stanford.

A demanda, segundo relatos, cresce rapidamente — e alimenta debates sobre ciência, desigualdade e os limites de projetar o futuro antes mesmo do nascimento.

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