Os Estados Unidos entraram em “shutdown” nesta quarta-feira (1º), depois que o presidente Donald Trump e o Congresso não chegaram a um acordo para aprovar o orçamento federal.

O cenário lembra o apagão de quase sete anos atrás, o mais longo da história, que durou 35 dias.

O impasse, que envolve disputas sobre subsídios de saúde e já serve de palco para as eleições legislativas de 2026, paralisou grande parte das operações do governo.

Na prática, isso significa que centenas de milhares de funcionários públicos ficam afastados ou trabalham sem receber até que um novo orçamento seja aprovado.
Serviços essenciais, como defesa, saúde emergencial e segurança, continuam funcionando, mas agências importantes sofrem cortes: a FAA, responsável pela aviação, deve liberar mais de 11 mil empregados, enquanto 41% dos funcionários de órgãos de saúde, como o CDC e o NIH, também serão impactados.

Se o impasse se prolongar por semanas, o efeito deve ser sentido na economia: segundo a Bloomberg Economics, a taxa de desemprego pode subir para 4,6% ou 4,7%, contra 4,3% em agosto, além de atrasar benefícios sociais e reduzir o consumo no país.

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