Aos 19 anos, Violet Affleck, caloura de Yale e filha dos atores Ben Affleck e Jennifer Garner, subiu à tribuna da ONU em 23 de setembro de 2025 para defender o retorno do uso obrigatório de máscaras faciais e alertar para o que chamou de uma “pandemia em andamento”.
Vestindo uma máscara KN95, ela disse que os adultos “voltaram ao normal” rápido demais, ignorando a prevalência da transmissão aérea e os riscos da Covid longa manifestados por meio de escolhas políticas e de saúde pública.
“É dito a nós que somos o futuro. Mas, quando se trata da pandemia em andamento, nosso presente está sendo roubado diante de nossos olhos”, afirmou Violet.
Ela também reclamou que crianças e adolescentes não tiveram escolha real frente às políticas da pandemia — nem acesso a informações claras sobre os riscos.
Citou um estudo da JAMA Pediatrics que afirma que entre 10 % e 20 % das crianças infectadas por Covid podem manifestar sintomas persistentes por três meses ou mais, como fadiga e dores crônicas.
Violet disse sentir “fúria” por aquelas crianças que não conseguirão “confiar nos próprios corpos para brincar e explorar” em razão de sequelas cognitivas ou lesões provocadas pela infecção.
Embora o discurso de Violet tenha repercutido amplamente, sua afirmação sobre uma “pandemia contínua” merece ser examinada com cautela.B
