Fátima Bernardes esteve no centro do programa Roda Viva nessa segunda-feira, 25. Ela viajou de carro do Rio, onde mora, até São Paulo, sede da TV Cultura. Evitou a ponte-aérea em razão de seu medo de voar.

“Sou feita de ciclos. No fundo, isso todo mundo vê como uma grande coragem e vejo como medo, medo da acomodação. A hora que me acomodar é o primeiro passo para me desinteressar pelo que faço, por isso sempre dou uma sacudida. A questão de ter mais tempo também é um complemento. Mas, principalmente, a vontade de dar o passo definitivo no caminho do entretenimento. O Encontro me permitiu usar a experiência jornalística, agora, vou estar numa área de completa novidade”, disse na entrevista de 1h50 de duração.

Fátima contou que hoje, após fazer análises, descobriu que suas crises de ansiedade na época que estava na bancada do Jornal Nacional tinham a ver com o novo momento que queria viver. Ela falou que William Bonner ajudou no diagnóstico da crise de ansiedade, que ela pensava ser uma labirintite.

“Eu tinha uma sensação de zonzeira e isso está próximo ao meu processo de querer sair do jornal. Depois que comecei a fazer análise, acho que estava querendo criar uma justificativa para os outros que não queria mais a cadeira mais importante do jornalismo.”

Apesar de ter uma vida pública, Fátima sempre se manteve muito discreta. A apresentadora contou que prefere falar sobre suas decisões para o público antes que vire fofoca, como foi o caso da separação com William Bonner. Entretanto, ela relembrou que na primeira saída com Túlio Gadêlha foi pega por um paparazzi.

“A gente sabe que não vai conseguir esconder nada de ninguém, prefiro a credibilidade que construí e prefiro falar. Na separação, eu e o William fizemos uma declaração juntos e não falamos mais sobre o assunto. A questão com o Túlio não esperava que a primeira ida ao cinema ia acontecer aquilo. Fui num cinema que cansava de ir e nunca tinha sido fotografada, durante a semana às 5 da tarde! Eu só pensava nele, a vida dele vai virar!”

Quando questionada sobre se posicionar diante da proximidade das eleições gerais, ela preferiu se abster. A apresentadora avaliou que tem um papel importante como pessoa pública, no entanto, disse que não é obrigada a falar sobre suas escolhas políticas. “Não preciso declarar publicamente”, disse.

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