
A Delta Air Lines pretende aplicar inteligência artificial (IA) para definir preços de passagens de forma personalizada, com base no valor que cada passageiro estaria disposto a pagar. Atualmente, 3% das tarifas já são calculadas por IA, e a previsão é atingir 20% até o fim de 2025, por meio de uma parceria com a empresa israelense Fetcherr.
A medida visa aumentar a lucratividade da companhia, mas gerou críticas de senadores democratas e defensores da privacidade, que temem práticas abusivas e discriminatórias. A Delta afirma que os preços não são baseados em dados pessoais e que todos os passageiros visualizam as mesmas ofertas em todos os canais.
Especialistas alertam que o uso da IA pode acabar com o conceito de “preço justo”, tornando os valores menos transparentes e mais difíceis de fiscalizar.
