A chefe e empresária Ligia Warzée trabalhava em casa de forma despretensiosa produzindo queijadinhas na qual eram vendidas apenas por encomendas. Depois de tantos pedidos de familiares e amigos, abriu a sua Dalí Delicatessen.
Em 2014, instalada em uma charmosa casa de esquina no bairro do Tatuapé, o lugar mais se parece um refúgio para as tardes de desassossego para quem deseja apreciar a aprimorada e cremosa queijadinha, que ganhou novas variações: goiabada, doce de leite, nutella, brigadeiro, paçoca, e hoje, sempre com novidades sazonais e para datas comemorativas. O lugar não tem cardápio sendo assim, o cliente encontra na lousa sugestões do dia. Ainda há outros produtos que se revezam na vitrine entre quiches, tortas, biscoitos, doces e bolos. As caixas de queijadinhas estão disponíveis com 6 (15 reais) ou 12 unidades (28 reais).
Em 2015, abriu uma pequena fábrica em sociedade com a irmã, Maria Carolina Warzée, que rapidamente ganhou crescimento, se tornando possível as sócias investirem em bicicletas e carrinhos para adentrar no mercado de shoppings, eventos corporativos, aniversários, chás de cozinha e de bebê. “Iniciamos timidamente, mas a demanda foi tão espontânea que hoje atuamos em 7 pontos fixos com o carrinho exclusivamente vendendo o carro-chefe, a queijadinha”, explica Maria Carolina Warzée, sócia do projeto.
A Dalí Delicatessen atua também em quiosques nos shoppings Center Norte e Higienópolis com as bicicletas. “Até o fim do ano queremos tentar atingir aproximadamente 15 pontos de venda pela cidade”, conta Carolina.
O sucesso foi o resultado da soma de fatores iniciado com a produção artesanal, prioridade em trabalhar com os ingredientes da época e oferecer ao cliente um doce feito com muito carinho, desde a realização do produto, embalagem até chegar ao ponto de venda. A receita é secreta, segundo Ligia Warzée, herdada da família e jura não passar para ninguém. Hoje sua equipe soma 20 funcionários. “Busco incluir no cardápio somente receitas que tragam alguma lembrança especial”, afirma Ligia.

