O banco americano JPMorgan Chase pagará 290 milhões de dólares (R$ 1,4 bilhão, na cotação atual) às supostas vítimas do falecido financista Jeffrey Epstein, acusado de exploração sexual de menores, de um acordo anunciado nesta segunda-feira (12).

Com isso, o banco evita ir a julgamento, o que poderia ser prejudicial à imagem da empresa. Epstein foi cliente do JPMorgan de 1998 a 2013.

A ação judicial movida pelas vítimas alegava que o JPMorgan ignorou repetidos avisos de que Epstein estava traficando adolescentes para fins sexuais e o manteve como cliente.

Mesmo depois de ser preso em 2006 por acusações relacionadas à prostituição e se declarar culpado dois anos depois, ele continuou como cliente da instituição.

Houve evidências de que o JPMorgan recebeu alertas internos a respeito de Epstein, mas o banco os ignorou. “Qualquer associação com [Epstein] foi um erro e lamentamos isso”, disse o JPMorgan em um comunicado. “Nunca teríamos continuado a fazer negócios com ele se acreditássemos que ele estava usando nosso banco de qualquer forma para cometer crimes horrendos.”

Não se sabe ao certo quantas vítimas vão receber pagamentos do banco pelo acordo divulgado nesta segunda-feira, mas estima-se que são cerca de cem.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *