Uma notícia que gostaríamos de parar de ouvir, principalmente por já estarmos em 2017: a marca Animale, que define “luxo e sofisticação” como suas “palavras de ordem”, e tem mais de 80 estabelecimentos pelo país, muitos em shoppings de alto padrão, foi descoberta por fiscais como mais uma das 37 marcas nos últimos 8 anos que se utilizam de mão de obra escrava.

Os trabalhadores, vindos da Bolívia, recebiam em média R$ 5 para costurar peças de roupa, que eram comercializadas por até R$ 698 em lojas da Animale, e costuravam durante mais de 12 horas por dia no mesmo local onde dormiam, dividindo o espaço com baratas e instalações elétricas que ofereciam risco de incêndio.

Os casos foram flagrados em três oficinas na região metropolitana de São Paulo e levaram os auditores fiscais do trabalho a responsabilizar a Animale e a A.Brand, marcas do grupo Soma, por produzir roupas com trabalho análogo ao escravo.

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