
A revista “Time” elegeu a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, como uma das mulheres do ano em 2023.
De acordo com a publicação, a ministra teve que assumir a dianteira na busca por justiça pela irmã, Marielle Franco, e pelas causas que ela defendia, como a igualdade racial. “Eu perdi o medo quando eles mataram a minha irmã. Agora eu luto por algo muito maior do que eu mesma”, declarou Anielle à publicação.
A revista destaca que Anielle cresceu no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e se apaixonou pelo vôlei aos 8 anos de idade. Aos 16 anos, o esporte deu a ela a oportunidade de jogar nos Estados Unidos. Anielle permaneceu no país por 12 anos, onde estudou inglês e jornalismo em duas universidades historicamente negras. A experiência a ajudou a construir a própria identidade.
Anielle foi uma das fundadoras do Instituto Marielle Franco, em julho de 2018, poucos meses após a morte da irmã. A ONG produziu relatórios sobre a desigualdade na sociedade brasileira, principalmente em relação a mulheres negras.
Anielle faz parte de uma lista de 12 mulheres do ano divulgada pela Time Magazine. As outras mulheres são:
- A atriz australiana Cate Blanchett;
- a atriz e cantora norte-americana Angela Bassett;
- a ambientalista paquistanesa Ayisha Siddiqa;
- a executiva japonesa Makiko Ono;
- a jornalista iraniana Masih Alinejad;
- a jogadora de futebol norte-americana Megan Rapinoe;
- a ativista ucraniana Olena Shevchenko;
- a cantora e compositora Phoebe Bridgers;
- a escritora, produtora e atriz norte-americana Quinta Brunson;
- a boxeadora e modelo somali Ramla Ali;
- a ativista mexicana Verónica Cruz Sánchez
