Circolare

Para quem ainda não conhece, apresento-lhes Michael Franti: poeta, músico e ativista dos direitos humanos. Esse californiano, com quase 2 metros de altura e cabelos compridos, sem dúvida, tem minha admiração.

Eu o conheci em uma palestra do Instituto Cidadão Responsável, Informado e Atuante – o C.R.I.A. – onde praticamos yoga, e ele, muito simpático, deu uma palinha. A seu pedido, Roberta Suplicy comandou um jantar com cardápio tipicamente brasileiro, com arroz, feijão e caipirinhas, para uma turma da qual eu felizmente fazia parte.

Enquanto estava no país, Michael visitou comunidades carentes em São Paulo e no Rio de Janeiro, andou pela Rocinha e conheceu ONGs, como o Instituto Reação, do judoca Flavio Canto, e a Casa do Zezinho, de Dagmar Garroux.

No fim do ano passado, Michael veio promover a versão brasileira do festival “Power to the Peaceful”, criado por ele há oito anos, que reuniu 60 mil pessoas em São Francisco, em 2006. Realizado por Marcos Botelho, Juliana e Marcelo Loureiro, foi um dia inteiro de atividades no Parque Burle Marx, com aulas de ioga e palestras com líderes comunitários. A renda arrecadada foi revertida para entidades que trabalham nas favelas da região e no Capão Redondo, um dos bairros mais violentos da cidade.

Foi simplesmente o máximo. Nota 10 para todos: oganizadores, apoiadores e presentes. Vamos torcer para que neste ano haja repeteco e que outras atividades com espírito e energia sejam cada vez mais freqüentes.

Deixo a dica: para conhecer melhor Michael Franti, ouça o irresistível mix de soul, de funk e de hip hop de sua banda – Spearhead. E não perca o documentário “I know I’m not alone”, produzido durante a viagem que o artista fez ao Iraque, à Palestina e a Israel, acompanhado de um grupo de amigos, de algumas câmeras de vídeo e de um violão. Vale a pena conferir.

Foto: Divulgação
Jantar na casa de Roberta Suplicy; DVD; Loureiro e Franti no Rio.