O tradicional Cine Belas Artes, localizado na área central de São Paulo, tem um novo patrocinador. O espaço fechou parceria com a REAG Investimentos em contrato de naming rights de 5 anos, com possibilidade de extensão.

Até o final de 2023, quem financiava o cinema era o Grupo Petrópolis, que emprestou a cor laranja da cerveja Petra para as instalações do lugar e incluiu a marca no nome. Agora, cinema vai se chamar REAG Belas Artes e as cores predominantes serão o verde do logotipo do grupo financeiro.

A expectativa é de que as mudanças sejam vistas na fachada do cinema até dia 25 de janeiro, data do aniversário de São Paulo e quando o Belas Artes terá uma programação especial para homenagear a metrópole. Os recursos do aporte da Reag também serão usados para a manutenção do espaço, como a instalação de um novo projetor em uma das seis salas do complexo.

Nas contas do executivo, o Belas Artes está operando hoje com 65% do público consumidor que frequentava o espaço antes da pandemia, em 2019. A ideia é que esse número se eleve para 70% no início deste ano. “A gente faz hoje por volta de 15 mil pessoas por mês. Em 2019, esse número variava entre 25 e 28 mil, com alguns meses em que recebíamos mais de 30 mil”, complementa. “O importante é que vagarosamente esse número vem crescendo. É como se mais gente fosse se animando a voltar aos cinemas.”

Para atrair o público, o cinema tem feito mostras cinematográficas que vão além do circuito tradicional e usado o espaço para a promoção de eventos e feiras culturais (não necessariamente sobre a Sétima Arte), sobretudo aos domingos. Em alguns lançamentos esperados, o espaço também promove seu tradicional “Noitão”, em que três filmes são exibidos na madrugada de sexta-feira para sábado – em algumas ocasiões, o evento atrai mais de 600 consumidores. Hoje, o tíquete médio do ingresso no Belas Artes gira em torno de R$ 25.

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