Em uma tentativa de acelerar a transição energética e combater as mudanças climáticas, a França começou a proibir nesta terça-feira (23),  voos domésticos muito curtos (aqueles cuja alternativa de trem dure menos de duas horas e meia), desde que haja linhas ferroviárias suficientes e satisfatórias.

A medida valerá principalmente para viagens aéreas entre Paris e pólos regionais como Nantes, Lyon e Bordeaux, e não afetará conexões. O limite fica um pouco abaixo das cerca de três horas necessárias para sair de Paris e chegar à cidade portuária de Marselha em um trem de alta velocidade.

A legislação, contudo, especifica que os serviços ferroviários em tais rotas deve ser frequente, pontual e suficientemente conectado para atender às necessidades de quem que até então recorria aos aviões. Também devem ser capazes de absorver o incremento no número de passageiros.

A legislação determina que os passageiros devem poder ir e voltar no mesmo dia, tendo passado oito horas em seu destino. O governo já assegurou o apoio da Air France, a maior companhia aérea do país, às mudanças em troca de um pacote financeiro para ajudar a empresa durante a pandemia de Covid-19. As concorrentes foram impedidas de preencher as lacunas.

 

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