O advogado e ativista Ales Bialiatski, de Belarus, a organização russa Memorial e o Centro para as Liberdades Civis, da Ucrânia, foram anunciados nesta sexta-feira (7) como os vencedores do Prêmio Nobel da Paz 2022.

“O comitê do Prêmio Nobel quis honrar três campeões dos Direitos Humanos, da democracia e da coexistência pacífica nos países vizinhos Belarus, Rússia e Ucrânia. Eles honram a visão de Alfred Nobel sobre paz e convivência, uma visão tão necessária no mundo de hoje”, declararam os organizadores do prêmio.

Bialiatski, que está preso atualmente, é um dos principais opositores ao presidente Aleksandr Lukashenko. Segundo a porta-voz da oposição de Belarus, o ativista é mantido “em condições desumanas”.

Ainda nos anos 1980, Bialiatski esteve na vanguarda do movimento pró-democracia bielorrusso. Em 1996, fundou a Viasna (Primavera), que nos anos seguintes transformou-se em uma organização dos direitos humanos que documenta torturas contra prisioneiros políticos.

— Eles (os vencedores do Nobel da Paz 2022) fizeram um esforço impressionante para documentar crimes de guerra, violações de direitos humanos e abusos de poder. Juntos, demonstram a importância da sociedade civil para a paz e a democracia — disse Berit Reiss, presidente do comitê norueguês do Nobel.

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