Quem tem claustrofobia é melhor parar de ler essa nota por aqui mesmo.
Imagine só: duas folhas de plástico transparente e um dispositivo que suga o ar entre elas envolve o corpo de visitantes corajosos. Em poucos segundos, eles estarão embalados à vácuo.
O engenho modernoso é uma instalação de Lawrence Malstaf, chamada “Shrink”, uma das atrações da mostra “Disruptiva”, parte do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File), que entra em cartaz hoje no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, depois de passar por Belo Horizonte e Brasília e ter sido vista por mais de 300 mil pessoas.
Ficar no meio de um furacão de bolinhas de isopor, passar um aperto entre dois infláveis e pegar impulso num balanço até se sentir nas estrelas também são experiências prometidas por algumas das cerca de 20 obras interativas. A mostra reúne 120 trabalhos, incluindo animações e jogos de 80 artistas de 29 países, e fica em cartaz até 4 de junho.
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro


