#autistaDEVEestudar é o nome da campanha criada por Fernanda Poli após o seu filho, Miguel, de três anos, que tem autismo, ser recusado em duas escolas.

A reportagem de Thamires Andrade, do UOL, conta que, em 2016, a mãe buscou a Escola Viva, na Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo, por indicação da psicóloga do filho e por ser conceituada como inclusiva. “Passamos por um processo seletivo. Participei de duas reuniões e a terceira foi uma vivência dele na escola assistida pela professora que seria a do período”, conta.

Após a vivência de Miguel, a instituição entrou em contato com Fernanda e disse que a bolsa foi recusada e que eles não poderiam aceitar o filho dela na escola, pois a turma que ele entraria não tinha mais vagas para inclusão. Fernanda também preencheu um formulário de solicitação de bolsa de estudos.

O segundo “não” foi agora em abril deste ano com a Escola Morumbi, em Moema. “Fiquei encantada com a escola e já estava imaginando o Miguel estudando lá. Logo na primeira entrevista, falei que ele era autista e veio o silêncio. A coordenadora, então, pediu para que voltássemos lá para que o Miguel passasse por uma vivência e achamos que era mais para conhecê-lo do que para dizer sim ou não”. Miguel foi assistido por duas coordenadoras da escola e, 45 minutos depois, elas foram conversar com os pais para informar que não havia vagas para inclusão na turma desejada.

De acordo co Fernanda, dá para perceber o preconceito na hora que a vaga “some” ao dizer o problema do seu filho. “Quando a mãe vai lá tem vaga e depois que revela a condição do filho não tem mais?”

De acordo com a Lei nº 13.146/15, a educação é direito da pessoa com deficiência e deve ser assegurado um “sistema educacional inclusivo em todos os níveis de aprendizado ao longo de toda a vida”.

Para ler a mateira completa, clique aqui.

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