Filme Épico

09/12/2011 - 10:00 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Austrália

O fantástico mundo de Oz é um sonho tão distante quanto a viagem que nos leva até lá. Sabe Deus quanto tempo de voo, se vamos via Santiago ou via Jo’burg. Perdemos a noção do dia, saímos do Brasil num domingo – sendo que lá já é segunda –, daí chegamos lá na quarta (no Brasil ainda é terça), e mais 13, 14 horas de diferença de horário… Austrália fica mesmo na caixa prego e muita gente desiste só de pensar na odisséia, ficando no meio do caminho, em algum lugar entre Cape Town e Bangkok, sei lá.

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Mas olha que depois de chegar fica claro que vale cada segundo de viagem, de sufoco, de fuso, de fila, de tudo. Não há no mundo lugar igual, de natureza tão exótica e expressiva, imponente, soberana. País de dimensão continental, um show de cores e perfumes do deserto ao litoral.

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Tem de tudo, de montanha em tons de azul a lago de águas rosas – não é exagero. E tem deserto de areia vermelha, mar verde água, verde jade, verde bandeira, verde garrafa, verde oliva e mil outros que Pantone não conseguiu catalogar.

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E tem os animais, todos estranhos e fofos, aparentemente agressivos mas que, vendo de perto, como mero convidado da casa deles, não passam de bichinhos de pelúcia – até os tubarões têm aqui seu lado cute. Por fim, as cidades, easygoing e civilizadíssimas, com aquele IDH de fazer inveja ao dinamarquês mais social democrata que há. Te convenci?

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Garanto, assino embaixo, e digo que é Oz é dos destinos mais inesquecíveis do planeta, uma aventura épica que você deve fazer um dia. Antes, até, de abraçar uma árvore. E olha que não é preciso tirar sabático para conhecer tudo, basta otimizar seu tempo, estar na companhia certa (isso vale, até, para um cafezinho de meia hora na birosca, né?) e convencer seu chefe ou seu lover de que três meses na Austrália serão suficientes para você recuperar aquele senso de humor perdido no último extrato consolidado da sua conta. Vamos que vamos? Então siga aí o roteirão, perfeito para o verão que não tarda a chegar. O que fazer ao aportar por lá? Eis algumas sugestões:

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. Mergulhar com os tubarões e arraias gigantes na Great Barrier Reef e em Ningaloo Reef;

. Ir ao camarim das drags mais sensacionais de Sydney e ver de perto a montação da turma à base de muuuitos drinks (se você não gostar da ideia a gente pensa em algo menos glitter para sua noite);

. Comer as deliciosas ostras “Sydney rock” no melhor restaurante de Bondi Beach e à noite ir a um concerto na Sydney Opera House;

. Experimentar um legítimo ‘barbie’ (o churrasco very aussie);

. Aprender tudo sobre os vinhos australianos, visitando as vinícolas e provando os melhores Shiraz, Riesling e Semillon do mundo;

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. Subir a Gold Coast de carro conversível, parando de praia em praia, ouvindo Men at Work e greatest hits do Abba;

. Fazer comprinhas nas lojas vintage de Victoria;

. Conhecer a noite de Melbourne na companhia de amigos super insiders e passar o dia seguinte torrando nas areias de Brighton Beach até o pôr-do-sol;

. Almoçar as tradicionais lulas com chips em Cottesloe Beach, em Perth;

. Aprender, de uma vez por todas, a jogar boomerang;

. Sobrevoar as Blue Mountains de helicóptero e dormir acampado ali, a céu aberto, olhando as estrelas;

. Sobrevoar Brisbane de balão e ao aterrissar tomar o melhor café da manhã do Pacífico;

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. Dar um rasante de ultraleve pelos 10 desertos do país;

. Navegar na Costa Sul no encontro dos oceanos Índico e Pacífico;

. Fazer um pic nic beach em uma das 24 praias desertas de Lizard Island;

. Explorar o Parque Nacional de Kakadu, com suas cachoeiras e baobás;

. Ver o amanhecer na reserva de Wilson Island e acompanhar as tartarugas da areia até debaixo d’água;

. Em Kangaroo Island, morrer de amores pelas coalas e cangurus que vão pular em você como se estivesse pedindo “me leva pra casa?”;

. Passar a noite em Ayers Rock na companhia dos aborígenes, com direito a performance didgeridoo e chefes espirituais contando histórias das tribos primitivas. E no dia seguinte, escalar a pedra sagrada com a turma toda;

. Entrar nas cavernas e grutas dos parques nacionais da Tasmânia e ver as pinturas rupestres;

. Ainda na Tasmânia, pescar e assar, à beira da praia, seus peixes e frutos do mar.