Circolare

A Câmara Municipal de Manchester (Reino Unido), por unanimidade de seus vereadores, nomeou nesta quarta-feira (12) a cantora americana Ariana Grande cidadã de honra, em reconhecimento à atuação após o atentado terrorista de 22 de maio, logo após o término do show da estrela do pop.

O presidente da corporação municipal, Richard Leese, apresentou esta moção e descreveu a cantora de 23 anos como uma “jovem mulher americana para quem teria sido compreensível não querer voltar a este lugar. Ela trouxe consolo a milhares de pessoas e ajudou a arrecadar milhões para o fundo de emergência ‘We Love Manchester'”.

O show beneficente “One Love Manchester”, organizado por Ariana Grande, nesse domingo (4), arrecadou 10 milhões de libras, cerca de 42 milhões de reais.

A informação foi compartilhada pela Cruz Vermelha do Reino Unido via Twitter. A renda foi doada para famílias das vítimas e para sobreviventes que sofreram com um ataque terrorista que deixou 22 mortos no início de maio.

O evento durou três horas e teve participação de Coldplay, Katy Perry, Liam Gallagher, Miley Cyrus, Justin Bieber, Pharrel e de outros artistas. Mais de 50 mil pessoas assistiram à apresentação no estádio de Old Trafford, na grande Manchester.

Como Ariana Grande já tinha prometido, um festival beneficente será organizado neste domingo (04) e vai reunir, além da cantora, nomes como Justin Bieber, Katy Perry, Coldplay, Pharrel Williams, Miley Cyrus, Take That, entre outros.

O show “One Love Manchester” será realizado no Emirates Old Trafford Cricket Ground e terá como objetivo ajudar as vítimas do ataque terrorista em Manchester, na Inglaterra, no dia 22 de maio, que deixou 22 mortos.

O valor arrecadado com a venda dos ingressos será destinado ao fundo emergencial do festival em parceria com a Cruz Vermelha Britânica.

“Não há nada que qualquer um ou eu possa fazer para acabar com essa dor”, escreveu a cantora nas redes sociais. “No entanto, eu estendo minha mão e meu coração para o que eu puder ajudar”.

“Não vamos desistir ou viver com medo. Não deixaremos que isso nos divida. Não vamos deixar que o medo vença…Nossa resposta para essa violência deve ser nos aproximarmos, ajudarmos uns aos outros, amar mais, cantar mais alto e viver mais gentil e generosamente que antes”, acrescentou.