Incentivo

27/05/2013 - 10:00 | Por: Circolare

Duas semanas depois de comunicar o mundo que retirou os seios com uma dupla mastectomia preventiva, Angelina Jolie perdeu a tia nesse domingo vítima de câncer de mama.

Debbie Martin, irmã da mãe da atriz, morreu aos 61 anos, na California, por causa da doença. Ela teria sido uma das principais incentivadoras para Angelina decidir pelo procedimento médico.

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A opinião de um especialista sobre o caso Angelina Jolie

17/05/2013 - 14:00 | Por: Circolare

Depois que Angelina Jolie “chocou”o mundo com a notícia de que realizou uma dupla mastectomia, para evitar o câncer de mama, muitos leitores do site mandaram emails perguntando como era a cirurgia e do que se tratava.

O Circolare foi conversar com o mastologista e cirurgião plástico doutor João Carlos Sampaio Góes, diretor do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer – IBCC para esclarecer algumas dúvidas. Confira o nosso bate-papo.

“Podemos classificar as pacientes em relação ao risco para câncer de mama em 4 categorias, a saber: risco normal, risco moderado, alto risco e muito alto risco. Para tal, utilizamos informações de fatores inerentes à paciente, histórico familiar oncológico, características celulares de lesões precursoras ao câncer na mama e análise genética para identificação da mutação do BRCA1 – BRCA2. As mulheres com risco moderado, têm risco elevado até 5 vezes o risco populacional. O grupo de alto risco apresenta risco elevado de 5 a 10 vezes, e o grupo de muito alto risco, apresenta risco acima de 10 vezes em relação ao grupo normal populacional. Portanto, devemos focar a atenção aos dois grupos de maior risco.

Três condutas clínicas se apresentam nesta situação. A primeira, mais simples, compreende um programa de rastreamento semestral com mamografia e ressonância magnética das mamas, porém, é importante saber que esta conduta não evita ou diminui a incidência do câncer, mas simplesmente visa um diagnóstico precoce para o seu tratamento em melhores condições.

Uma segunda abordagem terapêutica é através da anti-hormonioterapia a qual é realizada pela administração do Tamoxifeno, na pré-menopausa, e do Raloxifeno, na pós-menopausa, por período de 5 a 7 anos. Estudos mostram que a anti-hormonioterapia reduz o risco de câncer de mama da paciente de 20% a 40%, porém, devemos lembrar que este tratamento traz efeitos colaterais como o fogacho, secura vaginal, outros sintomas da menopausa, risco de trombose e maior probabilidade para o desenvolvimento de câncer de endométrio. Em função disto, deve-se fazer um controle da paciente para eventual suspensão do medicamento.

A terceira opção é a abordagem cirúrgica através da adenomastectomia bilateral profilática com reconstrução imediata, a qual induz uma redução no risco de desenvolvimento futuro de câncer da mama em 95%. É, portanto, o método mais eficiente quando o objetivo é evitar um provável câncer, sendo esta abordagem mais indicada nos casos de muito alto risco para câncer de mama com a mutação do BRCA1 e BRCA2 presentes (risco de 85%). Esta cirurgia vem sendo utilizada com maior freqüência uma vez que as técnicas de reparação plástica evoluíram muito nos últimos anos e nos permite realizar todo o procedimento em tempo cirúrgico único, de forma segura e com resultados estéticos semelhantes a uma mamoplastia de aumento com prótese de silicone. O procedimento é realizado através de pequena incisão areolar, procedendo-se a retirada do corpo glandular central da mama, incluindo-se os ductos terminais retro-areolares, preservando-se toda a pele, tecido gorduroso, aréola e papila. Para a reconstrução utiliza-se prótese de silicone de forma anatômica recoberta pelo músculo peitoral em seu pólo superior e sustentada em seu pólo inferior por uma tela de material absorvível. Realiza-se, ainda, enxertia de gordura junto ao tecido gorduroso subcutâneo para aumentar a espessura da interface de tecido entre a pele e o plano das estruturas que recobrem a prótese de silicone.

Devemos frisar que uma paciente que tenha alto risco ou muito alto risco para câncer de mama, não significa, obrigatoriamente, que a doença irá ocorrer, porém, os métodos atuais são bastante precisos para uma avaliação do percentual de predisposição para cada caso. Deve-se, portanto, realizar uma análise ponderada específica para cada caso onde além das informações médicas deve-se avaliar o posicionamento da paciente em relação a seu desejo, situação de vida e perspectivas futuras, fatores estes que deverão ser considerados no momento de decisão da conduta a ser tomada”.

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Angelina Jolie retira seus seios

14/05/2013 - 10:10 | Por: Circolare

Angelina Jolie acaba de anunciar que submeteu-se a uma dupla mastectomia preventiva, ou seja, a atriz retirou os dois seios. Angelina contou que fez a cirurgia aos 37 anos para evitar e reduzir suas chances de ter câncer de mama.

Segundo ela, seus médicos estimaram uma chance de 87% de risco de desenvolver a doença e de 50% para câncer de ovário. Doença que sua mãe lutou por quase 10 anos e acabou morrendo aos 56 anos de idade. “Decidi ser proativa e reduzir o risco o máximo que eu podia”, afirmou. O processo de retirada começou em fevereiro deste ano e acabou em abril.

Brad Pitt se pronunciou sobre a decisão de sua mulher: “Ter testemunhado esta decisão, em primeira mão, me fez achar o ato de Angie, assim como de diversas outras mulheres, heroico. Agradeço aos médicos pelo cuidado e foco. Tudo o que eu quero para ela é ter uma vida saudável, comigo e com nossos filhos. Esse é um dia feliz para nossa família”, disse em entrevista ao jornal Standard.

Angelina-Jolie-retira-seios

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Câncer de mama by Gabi Leda

05/02/2013 - 16:00 | Por: Circolare

No Brasil o câncer de mama subiu para o primeiro lugar dos cânceres que atingem as mulheres brasileiras. Foi feito nos EUA um estudo que revelou que mulheres que praticam alguma atividade física regularmente têm menos chances de desenvolver o câncer de mama.

O estudo comparou: um grupo de sedentárias entre 40 e 60 anos, teve uma incidência 6% menor de diagnósticos positivos do tumor maligno. E entre aquelas que praticavam alguma atividade física, entre 10 e 19 horas por semana, registraram 30% menos possibilidades de apresentar o problema.

O Câncer é relativamente raro antes dos 35 anos, e o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, representando 22% de novos casos da doença no Brasil, onde a taxa de mortalidade é alta por causa do diagnóstico tardio. Se é descoberto no início e tratado corretamente, o prognóstico pode ser bom!Claro que os bons hábitos saudáveis como não fumar, não beber, se alimentar de forma saudável e viver uma vida sem exageros é fundamental. Mas também nunca é tarde demais para se começar uma vida que envolva atividade física e bons hábitos!

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